Origem de um Clássico - Hey! Bram Stoker! - PBLC #3

Oi gente! O post de hoje é em homenagem a Bram Stoker, o escritor que criou o Drácula, que todos nós amamos. Ah! e é também do Projeto Blogagem literária Coletiva, organizado pela Juh (www), pela Monika (www) e pela Ana (www). 

Comando

É de consenso geral que Drácula de Bram Stoker é um clássico da literatura mundial sendo o pai das histórias vampirescas. Stoker criou a sua maior obra na Era Vitoriana, uma época inigualável e que todas as suas características são muito bem retratadas no decorrer da história.Dia 08 de novembro é celebrado o aniversário desse célebre autor, então para homenageá-lo vocês serão historiadores por um mês e deverão contar as origens desse clássico, o que levou Bram Stoker a escrever o romance que marcaria uma época cativando leitores até os dias atuais! Mas atenção, será permitido usar referenciais históricos, porém a principal fonte de consulta deverá ser a imaginação de vocês.Missão dada, agora mãos à obra e vamos explorar as catacumbas de um certo castelo na Transilvânia!

Texto 

             Bram Stoker e seus dois melhores amigos, também escritores, estavam viajando há vários dias, ambos, em busca de inspiração, afim de criarem juntos a mais bela e grandiosa obra de ficção já conhecida. Infelizmente, eles não haviam sido bem sucedidos e agora voltavam para casa se perguntando sobre o que fariam a partir de então.

                ­–Talvez devêssemos desistir – disse um dos homens.

                Eles seguiram ruma a suas casas, levariam ao menos três dias de viagem e como se isso já não fosse tempo suficiente, começará a chover. Devido a esse acontecimento, os amigos resolveram parar para se protegerem até que o sol voltasse. Bram Stoker verificou os mantimentos, havia o suficiente ara mais dois dias, se dividissem direito.

                A carruagem era pequena e apertada, mas boa o bastante para protegê-los da chuva. Água caiu do céu durante o resto do dia e toda a noite e, ao amanhecer puderam ver os estragos feitos por ela. Naquele momento, a antiga rua parecia um mar de lama e os cavalos que haviam sido amarrados a uma árvore estavam atolados nela.

                –Precisamos procurar ajuda, caso contrário, ficaremos aqui para sempre – disse Stoker.

                – Tem razão, mas um de nós precisa ficar e tomar conta das coisas que aqui estão – disse um dos amigos.

                – Com certeza, nesse caso, como nos dividiremos? – Disse outro.

                –Bem... Eu e Cow poderíamos ir caminhando até a cidade mais próxima. E você ficaria aqui com nossos pertences.

                –Talvez essa não seja a melhor solução... Digo, eu ficar aqui sozinho.

                Stoker notou o temor na voz de seu amigo, e sem protestar acenou com a cabeça e prosseguiu:

                –De fato, é melhor que eu vá só e vocês fiquem. Tudo bem, volto logo – ele disse.

                Enquanto Bram Stoker caminhava em busca de alguém que pudesse ajudá-los, os outros dois amigos se surpreendiam com a ilustre aparição de um homem que se apresentou como Conde e minutos depois drenou todo o sangue que tinham em seus corpos. Mas, para a felicidade de nós leitores, antes de ser morto Cow pode gritar:

                –Corra Bram Stoker! – Stoker, mesmo estando muito longe pode ouvir o amigo, no entanto, interpretou a frase da forma errada e se apressou no caminho de volta aos parceiros.

                Assim que chegou, deu de cara com um homem pálido e vestido totalmente de preto, que disse:

                –Seja bem vindo, amigo. O almoço está atrasado, mas os aperitivos já foram servidos. Podemos começar quando eu quiser – disse com um sorriso macabro no rosto, dando ênfase à palavra eu.

                Bram estava imóvel, havia perdido todos os seus movimentos assim que viu seus dois melhores amigos caídos aos pés do tal homem.

                –Seria bom se você gritasse, corresse ou fizesse algo do tipo.

                Mesmo ouvindo-o Stoker permaneceu parado.

                –Bem... Já que não quer ser divertido, vou começar com um interrogatório – rapidamente, o homem que estava distante, passou a segurar a cabeça de Stoker de forma que o obrigasse a olhar em seus olhos.

                –Não se esqueça, você não pode mentir – fez uma pausa – O que faziam por essas bandas?

                –Procurávamos inspiração para nosso primeiro livro juntos – Respondeu mecanicamente.

                O homem ficou satisfeito com a resposta, talvez um pouco mais do que isso.

                –Perfeito. Eis aqui, sobre quem irá escrever. Um Conde chamado Drácula, que viveu, amou, morreu e matou.

                O homem desapareceu, deixando Stoker junto a seus amigos, já mortos.

             E foi assim, com a morte de seus dois melhores amigos, que a lenda de Conde Drácula ganhou vida. 

Acabou! Vocês gostaram? Deu um pouquinho de trabalho para fazer mais ficou bom, né? Ah! Eu tenho que dizer! Happy Birthday Bram Stoker! 

xoxo